segunda-feira, 21 de outubro de 2013

De um lado frio do mundo

Às vezes as noites aqui sao bonitas
Tão cheias de silenciosas estrelas à mil
Não são tão densas e perigosas
Quanto as pesadas noites do brasil 

Cidade calma, leva em si mentes modernas
Tão cheias de certezas, camufladas 
Numa grande preocupação 
Em simplestemente nao errar 

Às vezes tem sol e um pouco de luz
Tem flores bonitas e feias também
É um labirinto de coisas iguais e 
Curvas e retas e vidas de alguém 

Essa cidade que não erra
E que te engole se fraqueja
Eu nao encontro a tranquilidade
De cidadão de um rústico mundo

Sim, aqui tem um belo IDH
Incontáveis Desculpas Humanas
Num mundo irreal de maravilhas
Degustadas com fortes doses de solidão

 Mas é que às vezes as noites são tão frias
 De um frio que parece aumentar a distância
 A distância que confunde-se em rios de vida
 Saudade subjetivamente sentida.

2 comentários:

  1. Gabriel que lindo! Sua sensibilidade está na pele, na alma.Parabéns.Estou orgulhosa deste sobrinho neto. Beijão da tia Neide

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  2. Muito interessante a sua perspectiva!! Lindo poema! Parabéns!! Bj, Patrícia do tio Fred.

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