segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Soneto pra um amor desconhecido

Nada sei disso tudo que sinto
-que se esconde atrás do que vejo.
Como pode apenas olhos bonitos
Me deixarem nesse grande desejo.

Mesmo só, sem mais nada pra dar
Me encontro preso, estagnado em segredo
E até me entrego pro mal do luar
Se assim conhecer o seu beijo.

Sei que tua lágrima me consome
E sei também, sem conhecer
Que tens um lindo nome.

Vou correndo pra te ver
-e nem sei direito aonde
Mas só paro ao ter você.

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