quarta-feira, 7 de agosto de 2013

24 horas

Sentado no conforto de um sofá
Observo a vida
Passar
Observo cada 24 horas ir
Sem voltar
Sem falar

E tudo tenho que fazer
Pois só tenho 24 horas
 Que nao vão
Ficar
Que só querem
Passar

Que nao se importam em surpreender
À todos que nao param de
Desprezar
Cada hora preciosa
Que a vida tenta nos proporcionar

Vivendo vidas supérfluas
Uma maneira de se
Refugiar
Das questões que nao importam
Nesse mundo de (se)
Matar
E me agarro ao conforto
De um sofá
Vendo toda a futilidade de um dia
Ir
-e espero que à merda
Vá.

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