quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Revolta natural

As flores conversam comigo
Me dizem que algo não está como deve
Não posso dizer, mas, meu amigo
Me falam em mudar e que deve ser breve

As árvores gritam que estão desgastadas
E nem mais seus galhos estão à subir
Pois pássaros estão com muito mais medo
E de suas casas não querem sair.

E no leito do rio mais velho
Derrama-se o leite que ninguém mais quer
E a floresta encontra-se abandonada
E até (do) Curupira viraram o pé

Mas as flores já avisaram
E os animais já vão revidar
E quando o espinho matar último cravo
Nem pense, bicho homem, não vá reclamar.

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