A última folha
que restou pra
descrever alguma coisa.
Te escrever alguma coisa.
Mero retrato d'uma
bela imagem
de um horizonte que me liga
à sua ou à minha viagem.
Bobagens, amor, horizontes.
Cartas bonitas, saudades do mar.
Qual desses é o melhor assunto
para eu descartar?
Estou me formando poeta
Mas pra isso não tenho tempo.
Me falaram pra dentre'ssas mentiras escolher.
Nos ensinaram a sobre isso escrever.
Mas esse tempo que me falta
Me fez escrever embaralhando
Amor e mar, bobagens dor...
Eu me perdi em velhos assuntos.
-Mas continuo escrevendo-
sobre nada.
-Continuo te escrevendo-
com o nada.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Um grande país
Ele andava devagar
divagava pelo frio
branco de um dia(tchim!)
- Um último espirro
Seu caminho já frequente
bem há pouco, só se via
luzes quietas e inocentes
de um imposto dia-a-dia
Que ele até se acostumou;
"Veja, que pássaro bonito parado no poste!
até que tem belezas frias
congelando-se no norte"
Uma avenida em seu caminho
em seu caminho, uma avenida
Meninas lindas na calçada
crianças feias e precavidas.
O carro que veio
a rua slippery.
O sinal fechado
seus passos molhados.
Buzinas do norte
ele não ouviu:
"GET OUT OF MY FUCKING..."
seu corpo sentiu
O frio do chão
penetrar o sangue
que jorrava em sonhos
pr'um país distante
Distante daqui
distante de ti
um corpo qualquer:
um carro à seguir.
Seu rosto no chão
sua ex-vida na mão
de um gringo que não
compreende seus sonhos
Sem mãe nem irmão,
amigos ou flores.
Mais um brasileiro
pagando as dores
de quem nunca foi
de um grande país.
divagava pelo frio
branco de um dia(tchim!)
- Um último espirro
Seu caminho já frequente
bem há pouco, só se via
luzes quietas e inocentes
de um imposto dia-a-dia
Que ele até se acostumou;
"Veja, que pássaro bonito parado no poste!
até que tem belezas frias
congelando-se no norte"
Uma avenida em seu caminho
em seu caminho, uma avenida
Meninas lindas na calçada
crianças feias e precavidas.
O carro que veio
a rua slippery.
O sinal fechado
seus passos molhados.
Buzinas do norte
ele não ouviu:
"GET OUT OF MY FUCKING..."
seu corpo sentiu
O frio do chão
penetrar o sangue
que jorrava em sonhos
pr'um país distante
Distante daqui
distante de ti
um corpo qualquer:
um carro à seguir.
Seu rosto no chão
sua ex-vida na mão
de um gringo que não
compreende seus sonhos
Sem mãe nem irmão,
amigos ou flores.
Mais um brasileiro
pagando as dores
de quem nunca foi
de um grande país.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
"Raioantes (?)"
A lua veio
se namorar
na minha rua.
Assim, do nada
me apareceu
e se parece
com aquela luz
tão velha luz
da minha casa:
ondas de raios
que esquentavam
a minha alma.
A lua traz
melancolia na cor,
na pele:
luzes "raioantes" de saudade.
se namorar
na minha rua.
Assim, do nada
me apareceu
e se parece
com aquela luz
tão velha luz
da minha casa:
ondas de raios
que esquentavam
a minha alma.
A lua traz
melancolia na cor,
na pele:
luzes "raioantes" de saudade.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Até que a morte.
Felicidade
num sorriso
que me pega de surpresa.
Que cabelo, que
Mulher: a flor única
em todas essas folhas
desfocadas, todas, pelo brilho:
Que luz mais forte,
que ela tem!
A luz que mostra
toda a sorte
de se esbarrar.
E conhecer
a inspiração
da nossa vida
Lábios de carne
tão atraentes
os seus olhos
que não me buscam
E que me prendem
nessa visão
que tanto tenho
de só nós dois
Uma desculpa
pra continuar
até que a morte.
num sorriso
que me pega de surpresa.
Que cabelo, que
Mulher: a flor única
em todas essas folhas
desfocadas, todas, pelo brilho:
Que luz mais forte,
que ela tem!
A luz que mostra
toda a sorte
de se esbarrar.
E conhecer
a inspiração
da nossa vida
Lábios de carne
tão atraentes
os seus olhos
que não me buscam
E que me prendem
nessa visão
que tanto tenho
de só nós dois
Uma desculpa
pra continuar
até que a morte.
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