segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Construtores de paisagem

Esses fones de ouvido
Monopolizam minha solidão
Omitem-a desses olhos distantes
-cores em pares
Apressadas desilusões

No silêncio do meu ser
Olho gente olho à olho
Me deparo com os sonhos
Escondidos na eternidade
Desses olhos ainda vivos.

Pisca, luz, reflete sol
Coça dor de uma saudade
Lágrimas caem encabuladas
Chove agora a chuva salgada
O nosso choro é toda maldade
Escondida nesses atraentes olhos de tristeza.

Nossa cor, as nossas pupilas
Dilatando-se de sonhos
Embriagando-se de imagens
Pra acreditar que, nessas maldades,
Escondem-se esses -sonhos-
Construtores de paisagens.

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